segunda-feira, agosto 28, 2006

Gelados

"Olh'óooooooo gelaaaaado fresquiiiiiinhoo! É frut'óooo chocoláaaaaate!" é seguramente o slogan mais adequado à época em que estamos: o Verão. E qual é o produto que melhor caracteriza o Verão? O gelado, é claro! (ainda pensei na imperial, mas como este é um blog sóbrio achei por bem não introduzir elementos perturbadores)
Não querendo recuar no tempo ao ponto de encontrar o visionário que criou esta obra-prima - já que esta é também uma invenção reclamada por gregos, troianos, espartanos e, como é óbvio, chineses -, gostava apenas de partilhar convosco uma pequena teoria que desenvolvi arduamente (tão arduamente que nem conseguirão compreendê-la). Falo-vos, por isso, da Teoria da Gelataria.
A Teoria da Gelataria é o fruto de uma pesquisa exaustiva acerca dos gostos dos portugueses no que a gelados diz respeito. Incide sobretudo na atitude dos potenciais consumidores perante uma montra de gelados (aqueles com cone, copo e bolas...e todas aquelas coisas muito giras). Assim, foi-me possível dividi-los em grupos distintos:
  1. Extreminadores-Implacáveis: caracterizam-se por serem indivíduos sem qualquer tipo de comiseração pelos ditos gelados, devorando-os até ao mais ínfimo resíduo; apreciam maioritariamente o sabores a chocolate;
  2. Corleones: este tipo de indivíduos padece do síndrome da dependência. Com isto quero dizer que um consumidor do tipo Corleone não consegue satisfazer a sua necessidade (gelada) sem a ajuda de um ou mais indivíduos. Exemplos disso são as crianças, que persistem em (tentar) delegar nos pais a responsabilidade de financiar e adquirir os ditos gelados; deliciam-se com gelado de baunilha;
  3. Pestinhas: assemelham-se aos Corleones, divergindo apenas num traço da personalidade que lhes permite satisfazer a dita necessidade com maior rapidez, dado o seu elevado poder de persuasão, capaz de instigar a actos de fúria; o sabor a limão é o seu predilecto
  4. Keanu Reeves: estes são, indubitavelmente, os consumidores mais ásperos. À semelhança do actor que empresta o nome a esta categoria, os indivíduos com comportamentos deste tipo são incapazes de exprimir qualquer espécie de emotividade, sentimentos de tristeza, alegria ou até mesmo um simples sorriso. Diante de um balcão repleto de gelado, a sua reacção assemelha-se a esta. São, por isso, imprevisíveis e, acima de tudo, fracos consumidores; o gelado de noz é a sua cara-metade;
  5. José Sócrates: antes de prosseguir, gostaria de referir que esta categoria esteve para nem sequer existir, dadas as singularidades que estas personagens apresentam. Com isto quero dizer que nem deveriam ser considerados consumidores. A sua principal característica centra-se no sorriso que exibem, um disfarce exímio que esconde a falta de iniciativa, mais do que evidente pelo simples facto de nem sequer conseguirem optar por algum dos sabores disponíveis, delegando no(s) empregado(s) a responsabilidade de decidir. Ainda assim elegem o sabor a banana como favorito.


E vocês, em que categoria se inserem?

sexta-feira, agosto 25, 2006

Hey?

Está alguém por aí?